A evolução tecnológica está cada vez mais presente na sociedade, seja em rotinas profissionais, na relação social ou em ambientes de diversão. Uma pesquisa realizada pelo Centro de Tecnologia Aplicada da Fundação Getúlio Vargas (FGVcia) aponta que atualmente existem 447 milhões de dispositivos digitais em uso doméstico ou corporativo no Brasil, tornando o país um dos mais digitalizados do mundo.
No entanto, para que as ferramentas tecnológicas sejam mais eficientes e ágeis, crescendo em quantidade e qualidade, é fundamental contar com um maior conhecimento sobre os meios para construir e desenvolver esses recursos. Para que isso seja possível, uma das maneiras mais utilizadas pelas empresas atualmente é reduzindo, ou até mesmo, eliminando as linhas de programação, garantindo que mais profissionais sejam capazes de criar aplicações inovadoras que acelerem o processo de produção tecnológico das companhias.
Essa prática emergente já é uma realidade e pode ser aplicada por meio das plataformas No-Code e Low-Code, as quais, de acordo com uma recente pesquisa do Gartner, serão utilizadas em mais de 65% do desenvolvimento de aplicativos no mundo todo até 2024. Mas no que consiste este conceito, quais são as diferenças entre ambas as plataformas e quais são seus benefícios?
O que são as Plataformas No-Code e Low-Code?
Com o objetivo de trazer mais agilidade e eficiência aos processos de programação tecnológica, as plataformas No-Code e Low-Code surgiram como alternativas ao modelo tradicional para o desenvolvimento de aplicações, garantindo uma forma mais prática de elaborar sistemas, aplicativos e sites, com menor demanda de tempo e energia.
Isto porque, ao longo do tempo, especialistas notaram no processo de criação de diversos programas, muitas linhas de códigos utilizadas que se repetiam. Com isso, possibilitou-se a eliminação da necessidade de digitação da mesma linha de código na criação de cada novo software, oferecendo mais celeridade ao processo.
Neste sentido, o primeiro conceito a ser disponibilizado no mercado foi o Low-Code, o qual demanda mínimo conhecimento em programação para criar as aplicações, trazendo componentes prontos para serem utilizados. Além disso, se necessário, permite sua customização e criação de novos elementos.
Assim, logo em seguida, surgiu o No-Code, onde há uma redução completa da programação e dispensação da criação de códigos, possibilitando que o profissional opere apenas com uma interface.
As vantagens do No-Code e Low-Code para as empresas
As novas plataformas que são tendências emergentes no mercado brasileiro, tendem a aumentar cada vez mais a produtividade das áreas de TI das empresas, oferecendo uma entrega de serviços mais otimizada e robusta, além de facilitar a transformação digital em todos os setores e companhias de diversos portes.
Fornecendo autonomia aos desenvolvedores, elas permitem o desenvolvimento acelerado das soluções, tornando a tecnologia ainda mais democrática e estimulando a percepção nas Provas de Conceito (POC), contribuindo com a redução de custos tecnológicos nas organizações.
De forma individual, a plataforma Low-Code é a mais indicada para grandes corporações e médias empresas, que possuem alta demanda no desenvolvimento de soluções. Seus principais benefícios são a garantia de flexibilidade, economia de tempo e agilidade nos processos, uma vez que fornecem soluções semi prontas e passíveis de personalização, possibilitando desenvolvimento mais rápido, sem perder escalabilidade.
Por outro lado, a plataforma No-Code destina-se majoritariamente a profissionais e empresas que não têm muita experiência e conhecimento em códigos, com o propósito de reduzir as demandas de seus setores de TI, geralmente pequenos.
Com usabilidade simples e sem nenhuma linha de programação envolvida, o No-Code aumenta a produtividade e a flexibilidade, bem como reduz o custo das companhias. Isto ocorre porque o tempo de entrega é menor e a necessidade de equipes ou programas especializados nos processos de criação não é imprescindível.
Visto que as plataformas No-Code e Low-Code viabilizam a criação de aplicações por profissionais de diferentes níveis de conhecimento tecnológico, a segurança é uma das principais preocupações nas empresas. Sendo assim, é importante pontuar que, ao adotar uma das plataformas, é necessário verificar se os componentes a serem utilizados possuem recursos de segurança integrados.
O impacto no mercado de TI
As plataformas No-Code e Low-Code chegam não para substituir as equipes de TI, mas para reduzir a carga de trabalho e direcionar os colaboradores para se concentrarem nas tarefas que realmente necessitam de uma intervenção, passando de uma função operacional de simplesmente projetar aplicações e widgets, para desenvolver soluções ainda mais inovadoras aos clientes.
Além disso, programadores especializados, autodidatas, e, até mesmo, programadores com pouca experiência, são capazes de utilizar tais plataformas, expandindo a possibilidade de atuação na área com colaboradores que podem contribuir para o crescimento do setor de tecnologia.
Em um mercado que exige cada vez mais produtos customizados e experiências satisfatórias e desenvolvedores que buscam oferecer soluções que atendam aos diferentes perfis de clientes dentro de cada setor, as plataformas No-Code e Low-Code são como uma resposta iminente à evolução digital nas empresas, colaborando para a otimização tecnológica e progresso dos negócios.
Desta forma, contar com o apoio de um parceiro especializado em Plataformas No-Code e Low-Code pode ser a melhor estratégia para implementar essas ferramentas. Nesse sentido, a Digisystem possui especialistas habilitados para auxiliar na jornada de transformação digital das companhias.
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