Estima-se que, só em 2020, 1,7 MB de dados sejam criados a cada segundo por pessoa, totalizando 147 GB de informação diária para cada ser humano do mundo. Por conta deste grande universo de informações, nunca se abordou tanto a questão da segurança de dados como hoje. A cibersegurança tornou-se a pauta prioritária dentro das organizações no ano de 2020.
Há poucos meses da data prevista para a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrar em vigor, as empresas ainda engatinham para adequarem-se à nova regulamentação. A LGPD vai impactar toda a jornada de desenvolvimento de produtos e serviços, já que os processos de proteção e privacidade de dados deverão fazer parte desde a concepção do projeto, garantindo ao usuário, cliente ou paciente, por exemplo, todas as tutelas previstas em lei.
Segurança de dados: desafios para a conformidade
Organizar e disponibilizar esta imensa quantidade de dados de forma efetiva dentro das organizações otimiza a tomada de decisão dentro da empresa. Mas a conformidade com a nova legislação não existe sem a adoção de um consistente programa de proteção de dados, que contempla uma série de avaliações de desempenho de processos, sistemas, infraestrutura tecnológica e contratos. É fundamental que as empresas revisem cada aspecto do ciclo de coleta, tratamento e descarte de suas informações, mitigando as ameaças e buscando soluções de proteção de dados confidenciais e das informações tramitadas internamente.
A iniciativa inicial é a identificação das informações, dados, sistemas, contratos e processos que precisem de avaliação, acompanhamento e adequação dentro da instituição. São verificações sobre quais os tipos de dados, quem são os utilizadores, qual sua finalidade, qual a retenção, qual a base legal deste processamento e como é feito o seu armazenamento. Trata-se de um processo contínuo e que sempre reflita a realidade do tratamento de dados naquele momento. Além disso, quando o mapeamento de dados, relatórios de impacto e seus respectivos processos estiverem documentados, a empresa estará apta para decidir quais processos de tratamento são relevantes e quais serão descartados, uma vez que seu risco é maior do que o benefício de seu processamento e consequente retenção.
Governança de dados é a chave para a adequação à LGPD
A lei trata justamente da governança de dados, logo, sua importância para apoiar o processo de adequação à LGPD, é total. É neste processo de governança que as organizações classificarão todo o conteúdo, realizarão o mapeamento e determinarão os limites de tratamento, bem como quais serão esses agentes dentro e fora da empresa.
A adequação à Lei Geral de Proteção de Dados é uma responsabilidade assumida pela organização como um todo, ou seja, por todas as pessoas que direta ou indiretamente fazem parte dos processos que envolvam etapas de tratamento de dados. Por isso, as definições contidas na política de segurança ou de governança de dados só serão efetivas se todos estiverem conscientes da importância desta proteção. A conformidade com a lei exigirá grandes mudanças culturais dentro das instituições, sendo necessária a atenção de todos para os detalhes de cada atividade do dia a dia, e não apenas aos processos já mapeados, uma vez que os maiores riscos podem estar presentes em processos bastante comuns.
A Digisystem está capacitada para auxiliar as instituições em todas as fases do projeto de adequação à LGPD, desde a análise de risco até a condução da empresa no desenvolvimento e implementação do Programa de Proteção de Dados. Saiba como podemos ajudar a sua empresa a adequar-se à Lei Geral de Proteção de Dados.